Esquema elétrico da injeção CFI do Gol 96–97 (PDF) – diagrama completo

🔌 O que é a injeção eletrônica CFI do Gol 96–97?

A injeção CFI (Central Fuel Injection) é o sistema de injeção eletrônica monoponto usado no Gol G2 na metade dos anos 1990. Em vez de um bico para cada cilindro, ela utiliza um único injetor no corpo de borboleta, controlado pela unidade eletrônica, que também gerencia ignição e marcha-lenta.

Para calcular quanto combustível injetar, a central usa informações de diversos sensores, como MAP (pressão do coletor), TPS (posição da borboleta), temperatura do ar, temperatura do motor, sonda lambda, velocímetro e sinal de rotação vindo do distribuidor. Tudo isso está representado no esquema elétrico em forma de fios, conectores e códigos de cores.

📑 O que este esquema elétrico do Gol 96–97 mostra em detalhes

O PDF traz o circuito completo da injeção CFI do Gol 96–97, com:

• Central elétrica vista de cima, de baixo e de frente, mostrando a posição dos relés e conectores da injeção e da bomba de combustível.
• Posição e função dos relés: relé do sistema de injeção (R8 – EEC), relé da bomba de combustível (R9) e relé de plena potência (R11 – WAC+EEC).
• Fusíveis que alimentam a injeção, incluindo o fusível da bomba de combustível, sonda lambda e unidade de comando CFI.
• Identificação dos chicotes (principal, da injeção, traseiro, instrumentos do painel) e código de cores dos fios.
• Conexões da unidade de comando com sensores como MAP, TPS, temperatura do motor (ECT), temperatura do ar (ACT), sonda lambda, válvula canister, atuador de marcha-lenta (ISC) e injetor.
• Distribuição do chicote da injeção pelo carro: região do corpo de borboleta, alarme, reservatório de combustível, painel dianteiro e bateria, com desenhos em perspectiva.

Em cada folha, o diagrama mostra os fios com sua cor, numeração, borne e para qual conector ou componente ele vai, permitindo seguir o circuito desde a bateria e central elétrica até cada sensor ou atuador.

🧩 Principais componentes da injeção CFI do Gol 96–97 mostrados no esquema

• Unidade de comando CFI/E.F.I. – “cérebro” do sistema, recebe sinais dos sensores e aciona injetor, ignição, relé da bomba, relé de plena potência e atuador de marcha-lenta.
• Relé da injeção (R8) – alimenta a central e parte dos circuitos da injeção.
• Relé da bomba de combustível (R9) – liga a bomba elétrica no tanque quando a central autoriza.
• Relé de plena potência (R11) – usado em situações de maior carga, trabalhando em conjunto com a central (WAC+EEC).
• Bomba de combustível – alimenta o sistema sob pressão; sua alimentação elétrica é mostrada desde o fusível, passando pelo relé até o aterramento próximo ao tanque.
• Sonda lambda (HEGO) – monitora a mistura ar/combustível no escapamento para a central corrigir o tempo de injeção.
• Sensor MAP – mede a pressão no coletor de admissão e é fundamental para o cálculo da carga do motor.
• Sensor de temperatura do motor (ECT) e do ar (ACT) – corrigem mistura e avanço de ignição conforme o motor aquece.
• Sensor de posição da borboleta (TPS) – informa abertura do acelerador, usado para enriquecer mistura em acelerações e controlar marcha-lenta.
• Atuador de marcha-lenta (ISC) – controla o ar de by-pass da borboleta para manter a rotação estável.
• Módulo TFI, transformador de ignição e distribuidor – fazem parte do sistema de ignição, com seus fios, blindagens e sinais desenhados no diagrama.
• Sensor de velocidade (VSS) e interruptor da direção hidráulica (PSPS) – ajudam a central a ajustar marcha-lenta e consumo em diferentes condições de carga.

🔧 Como usar o esquema elétrico da injeção CFI na prática

1. Identifique o problema principal – falta de partida, motor falhando, bomba que não arma, marcha-lenta oscilando, luz da injeção acesa etc.
2. Comece pela alimentação elétrica – confira fusíveis da injeção e da bomba, estado dos terminais e aterramentos próximos à bateria, chassi e tanque.
3. Localize o relé ou sensor no diagrama – use os códigos (R8, R9, R11, sensores MAP, TPS, ECT, ACT, sonda lambda, VSS) e siga o fio pelas páginas para saber de onde vem o positivo e para onde vai o terra.
4. Confira tensão e continuidade – com multímetro ou lâmpada de prova, verifique se há 12 V onde o diagrama indica linha 30 (positivo direto) e linha 15 (pós-chave), e se o aterramento está firme.
5. Registre o que encontrou – anote cores de fios, terminais e medições. Isso facilita futuros diagnósticos e evita trocar peças sem necessidade.

❓ Dúvidas mais comuns sobre a injeção CFI do Gol 96–97

Onde ficam o relé da injeção e o relé da bomba de combustível no Gol 96–97 CFI?

Os dois ficam na central elétrica. No diagrama, o relé R8 é o relé do sistema de injeção e o R9 é o relé da bomba de combustível. Há ainda o relé R11, de plena potência, que trabalha junto com a central. Usando o esquema, você consegue ver quais bornes alimentam cada um e quais fios seguem para a bomba, central e demais componentes.

Qual fusível alimenta a bomba de combustível e a central de injeção?

O esquema mostra a posição dos fusíveis da linha 30 e da linha 15 que alimentam a injeção CFI. Um deles é responsável pela bomba de combustível, sonda lambda e parte da unidade CFI, e outro alimenta diretamente a central. Antes de condenar relé ou módulo, é essencial conferir esses fusíveis e seu estado dentro da central elétrica.

Quais sensores mais dão problema na injeção CFI do Gol 96–97?

Na prática de oficina, costumam aparecer bastante defeitos em sensor MAP, atuador de marcha-lenta (ISC), conexões da sonda lambda, além de mau contato em chicote e aterramentos. Quando o MAP sai da faixa, por exemplo, é comum aumento de consumo, perda de força, marcha-lenta irregular e dificuldade na retomada.

Quais são os sintomas de sensor MAP com defeito?

Um sensor MAP com problema pode causar consumo excessivo, falta de potência, engasgos na aceleração, marcha-lenta oscilando e até falhas na partida, porque a central recebe informações erradas sobre a carga do motor. Em muitos casos a luz de injeção acende e é possível encontrar código de falha relacionado ao MAP na memória.

Como testar o sensor MAP do Gol CFI usando o esquema elétrico?

Primeiro confira a mangueira de vácuo ligada ao sensor, que não pode estar rachada ou desconectada. Depois, com o esquema em mãos, identifique os fios de alimentação (5 V de referência e terra) e o fio de sinal que vai para a central. Com um multímetro, verifique se chegam os 5 V e se o terra é bom; em seguida, observe se a tensão de sinal varia suavemente quando o motor é acelerado. Se alimentação e chicote estiverem corretos e o sinal não variar, o defeito tende a ser o próprio sensor.

Como saber se o relé da bomba de combustível está ruim?

Se ao ligar a chave a bomba não arma e o carro não pega, comece checando o fusível. Em seguida, use o esquema para localizar os terminais de linha 30 (positivo direto), linha 15 (pós-chave) e aterramento do relé. Com multímetro ou lâmpada de prova, confirme se há 12 V onde o diagrama indica. Se a alimentação estiver correta e o relé não acionar, faça o teste cruzando com outro relé igual ou medindo a resistência da bobina; se, ao alimentar manualmente a bomba, ela funcionar, a suspeita recai sobre o relé ou comando da central.

Marcha-lenta do Gol 96 CFI oscilando: por onde começar?

Os pontos mais comuns são: entrada falsa de ar (mangueiras ressecadas ou vazando), sujeira no corpo de borboleta, defeito ou desajuste no atuador de marcha-lenta (ISC), MAP fora da faixa e aterramentos ruins. Use o esquema para localizar os fios do ISC e MAP, conferir alimentação e continuidade, e combine isso com uma boa limpeza do corpo de borboleta e verificação de vácuo.

Este esquema elétrico serve para outros anos ou modelos de Gol?

O diagrama foi elaborado especificamente para o Gol com injeção CFI gasolina dos anos 1996–1997. Em outros anos ou motores pode haver diferenças de pinagem, chicote, relés e sensores. As informações podem ser parecidas, mas o ideal é sempre usar o esquema exato para o ano, motor e sistema de injeção do veículo.